(Foto: google)
Participar da vida deles é um bom caminho para se entender
com os filhos jovens.
Mas não há razões para desespero. O conflito eventual ou
pontual é mais do que compreensível e natural nesse caso. Afinal de contas,
jovens e adultos vêem as coisas de modo diferente, do alto da experiência de
vida que cada um tem. Ou você, pai, já se esqueceu que foi jovem um dia?
Veja a seguir algumas dicas simples de como os pais podem
agir, seja para superar ou mesmo evitar os conflitos com filhos e filhas jovens
ou adolescentes. Mas fique atento: se o problema se estender por muito tempo ou
fugiu ao seu controle, procure a ajuda de um especialista, como um psicólogo.
Seu filho cresceu!
O primeiro passo para uma boa convivência é entender que o filho cresceu. Nada
irrita tanto um jovem ou um adolescente do que ser tratado como criança.
Compreender isso é um avanço e tanto.
Diálogo, a palavra-chave
Estar aberto a ouvir e entender o ponto de vista dos filhos pode evitar ou
minimizar muitos conflitos nessa fase. A falta de diálogo distancia os jovens e
é uma das principais causas das dores de cabeça dos pais.
Nem tanto ao mar nem tanto à terra
A maioria dos problemas na relação do pai com os filhos jovens baseia-se numa
espécie de luta pelo poder. Agir de maneira autoritária, portanto, não é
apropriado para os pais. A permissividade (em que os pais deixam os filhos
decidirem e fazerem o que quiserem) também não é o caminho. A receita ideal
para estabelecer limites é a negociação. Ou seja, pais e filhos devem buscar
juntos uma solução conciliatória, na qual ambos são ouvidos em suas
necessidades, mas também devem estar dispostos a ceder.
Liberdade com responsabilidade
Em vez de proibir seu filho de fazer algo, procure expor sua opinião a respeito
e, principalmente, demonstrar as conseqüências de certos atos e comportamentos,
com base na sua experiência. Assim, o pai se coloca na posição de um amigo e
faz com que o jovem reflita sobre suas próprias atitudes.
Participe mais do mundo dele
Mesmo com todas as atribuições que a vida lhe impõe, seja um pai presente.
Coloque-se sempre à disposição para conversar ou ajudar seu filho em alguma
necessidade ou indecisão que ele apresente. Participar de alguma atividade que
ele gosta (esportes, academia, passeios, cinema, shows) é uma excelente maneira
de estar próximo. Mostrar interesse pelo universo dele, como os amigos, o
ambiente na escola ou o estilo de música preferido, também ajuda.
Mais que um pai, seja um amigo
Nunca se coloque em uma posição de superioridade. Mostre a seu filho que você
também têm fraquezas, interrogações, insegurança. Ou seja, que você é humano
como ele, apenas um pouco mais experiente. Isso ajuda a criar uma relação de
confiança e uma amizade muito sólida, à prova de conflitos.