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Brasil
Publicada em 15/12/16 às 07:23h - 855 visualizações
Aposentadoria.... Depois da Cadeira de Rodas?
Ao contrário dos Deputados e Senadores, população é surpreendida com novas regras para aposentar-se.

Radio10FM

 (Foto: google)

Com as novas mudanças propostas pelo governo Temer, a sonhada aposentadoria fica cada vez mais distante.

É comum afirmar que não se deve mudar as regras no meio do jogo, seguindo na contramão desta afirmação, o governo atual do PMDB, que "mais uma vez entrou pela porta dos fundos", está mudando drasticamente as regras.

Uma reforma na previdência seria inevitável, porém dentro de parâmetros que não ferissem os direitos adquiridos.

 

Veja como está o andamento da PEC 287/16.

Após quase 12 horas, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quinta-feira (15), por 31 votos a favor e 20 contra, o parecer do deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) pela constitucionalidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16, que trata da reforma da Previdência. O governo teve dificuldades em aprovar a admissibilidade no colegiado. Durante a reunião, diversos partidos da base aliada se manifestaram contrários a pontos da proposta.

Com a aprovação do parecer, a próxima etapa será a criação de uma comissão especial para debater o mérito da proposta, que estabelece que o trabalhador precisa atingir a idade mínima de 65 anos e pelo menos 25 anos de contribuição para poder se aposentar. Neste caso, ele receberá 76% do valor da aposentadoria - que corresponderá a 51% da média dos salários de contribuição, acrescidos de um ponto percentual desta média para cada ano de contribuição.

Todos os trabalhadores ativos entrarão no novo sistema. Aqueles que têm menos de 50 anos (homens) ou 45 anos (mulheres) deverão obedecer às novas regras integralmente. Quem tem 50 anos ou mais será enquadrado com uma regra diferente, com tempo adicional para requerer o benefício. Aposentados e aqueles que completarem os requisitos para pedir o benefício até a aprovação da reforma não serão afetados porque já têm o direito adquirido.

A medida é uma das principais propostas do Palácio do Planalto para tentar reequilibrar as contas públicas. A estimativa é que as mudanças garantam uma economia de cerca de R$ 740 bilhões em dez anos, entre 2018 e 2027.




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