(Foto: google)
Segundo o empreiteiro, as obras
que a OAS fez no apartamento tríplex do Guarujá (SP) e no sítio de Atibaia (SP)
foram uma forma da empresa agradar a Lula, e não contrapartidas a algum
benefício que o grupo tenha recebido.
A freada ocorre no momento em
que OAS e Odebrecht disputam uma corrida para selar o acordo de delação.
Para procuradores, a versão de
Pinheiro é pouco crível e tenta preservar o ex-presidente Lula.
Condenado em agosto do ano
passado por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, Pinheiro
corre para fechar um acordo porque pode voltar para a prisão neste mês, quando
o TRF (Tribunal Regional Federal) de Porto Alegre deve julgar o recurso de seus
advogados.
A decisão da Odebrecht de fazer
um acordo de delação acrescentou uma preocupação a mais para Pinheiro.
Os procuradores da Lava Jato em
Curitiba e Brasília adotaram uma estratégia para buscar extrair o máximo de
informação da Odebrecht e OAS: dizem que só vão fechar acordo com uma das
empresas. E, neste momento, a Odebrecht está à frente, segundo procuradores.