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Os preparativos para a realização do Prêmio Marechal Rondon já começaram. Em segunda reunião, realizada na Associação Comercial e Empresarial de Marechal Cândido Rondon (Acimacar), na quarta-feira (25), foram discutidas e sugeridas algumas mudanças já que em 2016 se comemora 20 anos do Prêmio.
Foram discutidas pautas como formato da pesquisa, apresentação dos patrocinadores, sugestão para atrações, contratação de banda e a inclusão do prêmio Mérito Empresarial, além das categorias existentes. A reunião contou com a presença da Comissão Organizadora Acimacar, Rádio Difusora, Rádio Educadora, JCI, Lions Club, Rotary Club Marechal, Rotary Beira Lago, Rotary Guarani, Rotary 25 de Julho, Loja Maçônica Quintino Bocaiúva, Sindicato Comércio Varejista, Conselho Municipal Desenvolvimento Agropecuário e parceiros oficiais Sempre Vida, Cooperativa Sicoob, Sicredi e Unimed.
A 20º edição do evento premiará em torno de 100 categorias, nos setores de Indústria, Comércio e Prestação de Serviços, as empresas que mais foram lembradas e se destacam no município.
Com alguns temas ainda pendentes que serão discutidos em junho, a inclusão do prêmio Mérito Empresarial é uma das alterações já acertadas. A proposta, que consiste em reconhecer empresas que apliquem as melhores práticas de gestão, foi explanada pela consultora de Projetos de Empreendedorismo do Sebrae, Deborah Steiner Dias.
Melhores práticas
O modelo empregado será o de Excelência em Gestão (MEG), em que as empresas interessadas poderão se inscrever, responder a um questionário, relatar um breve histórico do empreendimento e após primeira avaliação dos consultores do Sebrae, receberão uma visita para nova análise. Depois destas etapas é que serão definidos os três melhores das categorias Indústria, Comércio e Prestação de Serviços.
Para a consultora, incluir esse formato é significativo para o prêmio. "As entidades já realizam há 20 anos o Prêmio Marechal e desta vez queremos remodelar o Mérito Empresarial, trazendo uma experiência de Toledo que o Sebrae já realiza por lá. Neste
ano, chegamos a um novo método que objetiva avaliar empresas que têm as melhores práticas de gestão e premiá-los para que eles incentivem outras empresas a empreenderem também", explica.
De acordo com Deborah, a metodologia possibilita uma avaliação ampla e consegue oferecer ao empresário um feedback da gestão, além do prêmio ser um estímulo para a continuidade de um bom trabalho. "Através do modelo MEG conseguimos mensurar as melhores práticas de gestão em liderança, metas, fornecedores e outros. As que tiverem maiores notas no questionário receberão a visita da consultora para verificação das práticas e uma devolutiva", conta.
Ainda segundo Deborah, o sistema é uma evolução e uma maneira de oferecer uma resposta aos empresários que ganharão ou não. "Conseguimos entregar uma devolutiva ao empresário, porque se a empresa não é premiada é necessário saber o porquê. Com uma contrapartida, será mostrado o que ele pode melhorar e assim ser reconhecido", afirma.
Organização
O presidente da Acimacar, Paulo Rodrigo Coppetti, explica que os encontros para nortearem os trabalhos em prol do Prêmio ainda estão no começo, mas é necessário para uma organização adequada. "Estamos no começo, é a segunda reunião, que foi produtiva, com ideias novas e necessárias, pois comemoraremos os 20 anos do Prêmio e queremos fazer algo diferente", salienta.
Sobre a parceria com o Sebrae, o presidente acredita ser um ponto positivo. "Voltar a fazer a entrega do Mérito Empresarial agrega ao Prêmio e estará num formato completamente distinto dos anteriores. Todos da comissão aprovaram e viram essa adesão como um ponto inovador e de credibilidade, porque é praticamente uma consultoria para a empresa, uma pesquisa que vai a fundo e pode gerar uma nova visão ao empresário. Além disso, buscaremos novas ferramentas para o formato da pesquisa, que obviamente precisa ser confiável e para isso estamos estudando ainda algumas possibilidades a mais", conta Coppetti.
A data do evento está marcada para 26 de novembro, no Centro de Eventos Werner Wanderer. Para poderem concorrer, as empresas precisam ter no mínimo outras cinco do mesmo ramo em atividade.